O laboratório sequenciou 225 genomas completos do Sars-CoV-2 em pacientes de 88 municípios baianos e detectou, em abril, 21 linhagens em circulação na Bahia, entre elas oito cepas e três variantes de atenção apontadas pelo Ministério da Saúde: a P.1 (Manaus), P.2 (Rio de Janeiro) e B.1.1.7 (Reino Unido). Na nossa microrregião foram confirmados casos em Barra do Rocha (3), Ipiaú (2), Ibirataia (1), Gongogi (1), Gandu (1), Jequié (1), Ilhéus (08), Itabuna (6), Uruçuca (5), Itacaré (2).
O Lacen-BA é referência nacional para sequenciamento genético de amostras da Bahia e de outros cinco estados do Nordeste (Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte). O trabalho de sequenciamento vem sendo realizado há oito meses
O boletim confirma a predominância das variantes mais agressivas em toda a Bahia, sobretudo, a P.1. Para o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, isso é um alerta para a população.
De acordo com a Sesab, todas as amostras avaliadas eram de pacientes com sintomas clínicos característicos, como dificuldade de respirar, cansaço, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ou pneumonia, bem como eram casos suspeitos de reinfecção e óbitos.
Para a secretaria, os dados apontam que a mobilidade humana representa um fator crucial para a dispersão do SARS-CoV-2 e das novas variantes, que é o resultado de suas múltiplas mutações. Portanto, o uso de máscara, distanciamento social e higiene frequente das mãos continuam sendo as medidas mais eficazes no combate ao coronavírus.
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