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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que a prioridade da sua gestão é o combate ao coronavírus e que questões como comissões parlamentares de inquérito (CPIs) ou impeachment do presidente Jair Bolsonaro “têm que ser olhadas com muita cautela” porque aumentarão as incertezas sobre a economia.
“É legítimo a sociedade e parte dos parlamentares tentarem discutir CPIs e outros instrumentos, mas a Câmara deve, sob a minha presidência e respeitando a opinião de outros parlamentares, ter essa paciência e esse equilíbrio para tratar do que é mais importante: a vida e renda dos brasileiros”, disse.
Para Maia, a Câmara deve voltar a debater o enfrentamento ao coronavírus, algo que não faz desde quinta-feira, quando aumentou a crise política com a ameaça de demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Ampliar a crise política, afirmou, só agravará as incertezas políticas, o que afastará ainda os investidores e dificultará a retomada da economia.
Maia disse ainda que deixará as denúncias de Moro sobre interferência na Polícia Federal para o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o Supremo Tribunal Federal (STF) investigarem. “Já tem ação proposta pelo procurador geral, o doutor Aras, para que se investigue essas questões. A Câmara deve manter seu foco no principal, o enfrentamento ao coronavírus”, afirmou.
(Valor Econômico)