A mulher na politica ubatense

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Por: Wesley Faustino. Vice-prefeito de Ubatã, especialista em Gestão Pública Municipal e Gestão Ambiental.

Nossa Ubatã vem mantendo nos últimos anos um percentual de 5% maior de eleitoras em relação ao número de eleitores. Em 2014 este percentual era de 5,65%, totalizando 736 eleitoras a mais e, nesta eleição, este número caiu um pouco para o percentual de 5,2%, num total de 703 eleitoras a mais em relação aos homens.

Mesmo com um número maior de mulheres aptas a votar, não corresponde ao número delas exercendo cargo no Legislativo e Executivo ubatense. Nos seus 53 anos de emancipação politica, pelo voto da população, Simeia Queiroz foi a primeira mulher a ser eleita para governar o município. Antes, tivemos a Presidente da Câmara, vereadora Cássia Mascarenhas que assumiu o mandato de prefeita interina no período 2009\2012.


No Legislativo, a primeira mulher eleita Maria Helena Ribeiro (1977\1982), hoje Promotora de Justiça da Bahia, aposentada, a muitos anos fora de Ubatã. No mandato 1983\1988, elegeu-se Marivanda Santos. No mandato seguinte, este de 5 anos a Câmara não teve representante do sexo feminino, só na eleição de 1992, que Selma Santana foi eleita para o mandato 1993\1996. Neste período que encerra em 31 de dezembro de 2016, completa-se 23 anos que o Legislativo ubatense tem uma representação feminina.

Desde o mandato de Selmae Santana, em 1993, seguiu-se Jaciara Magalhães Dias (1997\2000); Nalvinha Rigaud, por dois mandatos, 2001\2004 e 2005\2008, acompanhada neste último mandato pela professora Rita Gama Falcão. Na eleição de 2008, foi eleita para o mandato de 2009 a 2012, Cássia Mascarenhas (eleita também Presidente da Casa), que terminou seu mandato como prefeita interina, naquelas 14 trocas de gestores. Por último, Joilda Bonfim, a vereadora mais bem votada da história de Ubatã, até esta eleição, que encerra seu mandato em 31 de dezembro de 2016, deixando um vazio do sexo feminino na Câmara de Ubatã.

Vinte e duas mulheres disputaram uma vaga no Legislativo ubatense, apenas 3 tiveram uma votação boa (Biti 153 votos), Aline de Zé Silva (145 votos) e Verinha da Povo (110 votos) e, uma, Simone de Nino que teve expressivos 322 votos, ficando na 1º suplência.

Assim, o Legislativo ubatense ficará por quatro anos sem uma voz feminina, mesmo sendo a maioria dos eleitores ubatenses com 7.096 mulheres e 6.893 homens, números que se repetem a anos.

 

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