Os direitos das
pessoas com deficiência finalmente estão chegando aos meios de comunicação e
sendo integrados ao discurso do Estado, mas as mudanças concretas de efetivação
de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta, diz a superintendente do Instituto
Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa d’Amaral.
Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve,
nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela da população.
“Isso significa,
entre outras coisas, falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos
prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades,
em hotéis e em espaços públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da
acessibilidade é a que mais chama a atenção quando se fala em pessoas com
deficiência, porque, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um dos
direitos mais básicos, o de ir e vir”.
“Esse direito
praticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades
brasileiras”, lamenta.
Fonte: Agência Brasil