Por Wesley Faustino
Em Ubatã, uma pequena e pacata cidade de 12.273 mil eleitores (TRE/abril 2024), as eleições municipais sempre agitam e animam seus habitantes. E as próximas eleições para o Executivo e Legislativo prometem ser aguerridas. Já no anúncio dos pré-candidatos ao Executivo, nenhuma surpresa nos nomes: cinco nomes conhecidos da política local se colocam na corrida, incluindo o atual prefeito e três ex-prefeitos, Daí da Caixa, Siméia Queiroz, e Edson Neves, além do estreante em eleições majoritárias, o ex-vereador César Salys.
Contudo, a novela política ganha contornos ainda mais intrigantes com a dinâmica das chapas para a vice-prefeitura. Inicialmente, apenas César Salys havia anunciado um pré-candidato a vice, que posteriormente migrou para o grupo de Daí da Caixa, deixando Salys na busca por um novo nome. Agora, a chapa de Daí da Caixa se encontra em uma situação peculiar: possui um vice, Pastor Tarique, mas ainda não definiu quem será o cabeça de chapa. Uma reviravolta que mantém a todos especulando.
A busca por vice-prefeitos se torna então o foco das atenções na cidade. Com quatro vagas abertas, as especulações sobre quem ocupará esses postos correm soltas. A população debate intensamente, apostando em nomes de empresários, políticos atuais e antigos vereadores, líderes religiosos e até figuras populares, numa demonstração do dinamismo e imprevisibilidade da política local.
O cenário está armado para possíveis alianças inesperadas entre os pré-candidatos. A necessidade de encontrar vice-prefeitos adequados e alinhados às propostas e visões de cada candidato ao Executivo estimula uma frenética movimentação nos bastidores. Reuniões fechadas, conversas ao pé do ouvido e promessas de campanhas ganham cada vez mais espaço nas rodas de conversa da cidade.
Wesley Faustino. Historiador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Municipal e ex-vice-prefeito de Ubatã.