Milton Ribeiro pede exoneração do Ministério da Educação

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou pedido de exoneração ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (28). Ele pediu para deixar o cargo depois de vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. Ribeiro negou as acusações.

A existência de um "gabinete paralelo" que controlaria verbas e agenda do Ministério da Educação foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Depois, a "Folha de S.Paulo" divulgou o áudio de uma reunião em que o então ministro disse que, a pedido do presidente Bolsonaro, o repasse de verbas seguiria as indicações dos dois pastores.

Na carta em que pediu exoneração do cargo, Ribeiro se defendeu, afirmando que "jamais realizou um único ato de gestão na pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário" e que pediu para deixar o cargo para que "não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal".

A saída dele foi oficializada em uma edição extra do "Diário Oficial da União". Ele foi o quarto ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro a deixar o posto. As informações são do G1

 

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