![Polícia Federal investiga se houve superfaturamento na compra de máscaras — Foto: Divulgação/Polícia Federal](https://s2.glbimg.com/RR0PJiwgeU5p4aZugsrJIqG3SNc=/0x0:1032x581/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/b/z/OgKuwQRd2HWVjRwzp1AA/thumbnail-foto-01-1-.jpg)
A Polícia Federal realiza uma operação para investigar se houve fraudes em contratos para compras de máscaras de proteção facial, feitos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Tocantins. A suspeita é que houve superfaturamento. Mandados de busca e de intimação são cumpridos na manhã desta quarta-feira (3) em empresas fornecedoras do produto em Palmas.
O objetivo da operação Personale é apurar a legalidade dos contratos. É que no início da pandemia do novo coronavírus, o governo solicitou a compra de 12 mil máscaras e duas empresas foram contratadas para fornecer o material. Somado, o custo chegou a R$ 420 mil. A PF encontrou indícios de que os valores estariam acima do normal já que cada unidade do item estaria custando R$ 35.
Cerca de 20 policiais participam da operação e cumprem quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de intimação.
Se os crimes forem comprovados, os investigados poderão responder por formação de cartel e peculato, além de crime contra a economia popular. Somadas, as penas podem ultrapassar 19 anos de prisão e multa. *Com informações do G1