
O garoto Marcelo
Pesseghini --principal suspeito de matar os pais, a avó e uma tia-avó antes de
cometer suicídio no último dia 5 de agosto--, sofria de uma doença psíquica.
Foi o que concluiu o psiquiatra forense Guido Arturo Palomba, que recebeu da
Polícia Civil de São Paulo a missão de elaborar um relatório que pode ajudar a
explicar a motivação da chacina na Vila Brasilândia, zona norte da capital
paulista. No entanto, o perito somente vai divulgar o nome da doença após a
análise de todos os depoimentos do caso.
"Desde o
começo suspeitei que somente uma pessoa com uma doença psíquica pudesse cometer
um crime como esse", disse Palomba, que comprovou parte de suas suspeitas
após ter acesso ao material já levantado no inquérito que é conduzido pelo DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O próximo passo, conforme ele
explicou, é fazer uma "garimpagem médica" em todo o conteúdo da
investigação para identificar os sinais e os sintomas clínicos que vinham se
manifestando no comportamento do garoto de 13 anos nos dias que antecederam o
crime. "Já excluí muitos tipos de doenças e já tenho uma ideia de qual
seja, mas ainda tenho que concluir esse quebra-cabeça." Informações do
Uol.