
O governo reconheceu nesta quinta-feira (4) que não será possível realizar um plebiscito sobre a reforma política a tempo de valer para as eleições de 2014. Após reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que não há condições de fazer o plebiscito, sugerido pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso no final de junho, antes de outubro deste ano.
"Não há mais condições de fazer qualquer consulta antes de outubro. Não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha se aplicará para as próximas eleições e não para esta [2014]", disse Temer. Pela lei, para que as novas regras entrassem em vigor em 2014, elas precisariam ser aprovadas antes de 5 de outubro deste ano, um ano antes das eleições. (Uol)
Temer volta atrás e diz que governo ainda quer reforma política para 2014
Após declarar pela manhã, em entrevista à imprensa, que seria "impossível" realizar um plebiscito sobre a reforma política a tempo de as novas regras valerem para as eleições do ano que vem, o vice-presidente Michel Temer emitiu nota na tarde desta quinta-feira (4) para dizer que o governo "mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014".
Temer diz que a declaração de mais cedo "relatou a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em função dos prazos indicados pelo TSE para a consulta popular". Na última segunda (1), a presidente Dilma Rousseff disse que "gostaria" que a reforma política estivesse concluída a ponto de vigorar na eleição do ano que vem.