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A greve dos vigilantes bancários de todo os país que se iniciou na última terça-feira (26), em protesto contra as empresas de segurança que estão descumprindo a Lei 12.740/2012, que garante o pagamento do adicional de risco de vida de 30% para todos os vigilantes, tem atrapalhado e muito a vida dos clientes de Ubatã e região.
Algumas agências à exemplo da do Banco do Brasil de Ubatã resolveram fechar para o atendimento ao público e apenas trabalhar no interno por questões de segurança.
O Sindicato da Bahia tem recebido denúncias de agências em funcionamento sem vigilantes durante a greve nacional da categoria. A entidade informa que a lei federal de nº 7.102/83 estabelece que, para prestar atendimento, a unidade bancária deve ter, no mínimo, dois vigilantes. Desta forma, qualquer problema que ocorra é de inteira responsabilidade do banco.
Em contato com a gerência do Banco do Bradesco, a redação do N.U foi informada que a agência está trabalhando sem a presença de vigilantes, porém sem pegar em numerário no Caixa. Os usuários não podem efetuar saques ou realizar pagamentos "na boca do caixa". Os depósitos e pagamentos de boletos estão sendo feitos nos Caixas Eletrônicos e postos de autoatendimento (Farmácia Central e Mercado do Valquírio).
O temor de assaltos é grande devido ao fato da segurança nas unidades bancárias ser precária e fazer da Bahia um dos estados com maior número de ataques a banco. Somente em 2012, foram 167 ocorrências. Neste ano, o número já chega a 18. Com a greve da categoria, o medo de assaltos aumenta.
Redação Notícias de Ubatã