A proposta de
dar à mulher a opção de interromper a gravidez até a 12ª semana, ampliando os
casos previstos de aborto legal, ganhou o apoio de conselhos de medicina. A
posição é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue
ao Senado no ano passado, de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O
entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e
dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém
(PA) no início do mês. Antes disso, o tema foi debatido internamente por dois
anos. O anteprojeto, preparado por uma comissão de advogados e especialistas,
propôs a ampliação das situações previstas para o aborto legal.
Inclui casos de
fetos com anomalias incompatíveis com a vida e o aborto até a 12ª semana da
gestação por vontade da mulher –neste caso, desde que médico ou psicólogo constate
falta de “condições psicológicas”.
Fonte: Folha