Artigo- Felicidade Salutar

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Por: Felipe Liger

Andei caminhando pelas ruas da cidade, observando o comportamento das pessoas, e muito confuso, não entendi esta força que não age no interior dos corpos impulsionando-os a uma atitude. Será que a inércia esta intimamente ligada às vísceras como uma pele desabitada?

Encontrei um grupo conversando no meio do jardim, debatendo sobre as reais condições do município, falavam do sistema hospitalar que está em situação caótica, onde, as pessoas do lugar não têm o direito sequer de se adoentarem, quanto mais de morrer! Comentavam sobre o sistema político local (Este que nos envergonha como nação, sendo esquecido até mesmo pelos impostos que pagamos. Que de fato o que nos torna perante o estado cidadão).

Ouvi aquilo e senti a necessidade de escrever sobre o assunto. Não queria fazer um comentário linear sobre a problemática em questão. Então resolvi envolver vários elementos formando uma mistura heterogênea dos fatos.

Não há pulos não há fé. Não há mais no que creditar, forçando a incredulidade. Como diz o poeta, “A festa acabou, a luz se apagou”. A força acabou! O brilho desacelerou e corrente partiu, é possível se enrolar com o próprio cobre. A capela está pronta falta o agente. Quem deveria está sendo velado? Eu? Você? “Quem de nós dois”. O jeito mesmo é apelar para “SÃO JORGE”, não o da novela da Rede Globo, mas o lúdico da Capadócia, ou quem sabe ate mesmo, viver esse novo personagem que sana os problemas gerais com apenas um, eu te amo, e toda a letra da canção invade os nossos lares, através dos nossos televisores ou rádios, nos livrando das amarras vacilantes. Com um toque doce da melodia, nos afaga, nos estimulando a viver isso como nação. Incitando a todos a soltarem o ar dos pulmões em um único coro saltitante, “Esse cara sou eu!”. Seria “legislário”!

Deixemo-nos um instante ser tocado por uma cultura abstrata, falsa verdade, dias ensolarados, ventos quentes, momentos ternos, instantes felizes ou ate mesmo, por uma felicidade salutar.

Guerras foram vencidas com vidas ceifadas em troca de vitoria. Só um lado pode continuar contando a história.

Os sonhadores ajudam a construir uma felicidade salutar.

 

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