Inema analisa se vazão da Barragem da Pedra seguiu protocolos de segurança

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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) está alisando se de fato a Barragem da Pedra, administrada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), seguiu os protocolos de segurança para a vazão do reservatório que no último domingo (25) chegou a atingir 93% do volume útil. A defluência da barragem causou alagamentos e muitos prejuízos em cidades da região do Médio Rio de Contas, a exemplo de Jequié e Ipiaú. 
 
De acordo com informações do Inema divulgadas no g1, o volume de retenção máximo que a barragem pode liberar, que é de conhecimento da Chesf, sem causar cheia em Jequié e região é de cerca de 800 metros cúbicos. “Ela chegou a liberar mais que isso, então ela já sabia que ela ia causar inundação de algum nível em Jequié”, diz Eduardo Topázio, diretor de Recursos Hídricos e Monitoramento Ambiental do Inema. 

“O grande problema é verificar se, eu não posso fazer essa afirmação agora, se eles tinham consciência de que estava havendo uma vazão muito grande. É esse tipo de avaliação que faremos para ver se a operação foi feita ou não o que se sabe é que se não houvesse isso, a enchente era muito pior. 

À reportagem, a Chesf informou que o poder público foi avisado sobre a liberação e que a chuva que atingiu a região foi atípica e que todo o controle de cheias é feito sob o controle de normas pré-estabelecidas. A empresa ainda disse que se não liberassem água, a barragem poderia estourar.

 

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