PF volta a buscar ligação de Adélio Bispo com PCC

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A Polícia Federal voltou a considerar, a partir da reabertura das investigações sobre a facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), a hipótese de relação entre Adélio Bispo, autor do atentado, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. A informação é do colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles.

Segundo a publicação, a linha de investigação se encaixa com os anseios do próprio Bolsonaro, que nunca se satisfez com as conclusões anteriores. A retomada da hipótese ocorre em meio às várias mudanças na direção da PF, ocorridas após o presidente dizer que a corporação não poderia agir contra seus interesses.

Em dois relatórios, o delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável pelo caso até o ano passado, concluiu que Adélio agiu sozinho no dia do atentado. Ano passado, ele foi nomeado pelo então diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, para passar uma temporada de dois anos em Nova York, representando o Brasil em uma força-tarefa do governo americano dedicada ao combate a crimes financeiros.

Por sua vez, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou que a PF vasculhasse os telefones celulares apreendidos com os advogados que assumiram a defesa de Adélio Bispo, o que não podia acontecer até então devido a uma liminar obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O pedido foi feito pelo advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. Com a decisão, a apuração foi reaberta pela PF e outro delegado, Martin Bottaro Purper, foi escolhido para tocar o caso.

 

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