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Isravan falou sobre o concurso para a blogueira Rita Santos do Ibira On Line Foto: Ibira On Line |
Nas últimas semanas um dos temas mais comentados nas redes sociais foi acerca do Concurso Público de Ibirapitanga, que foi realizado em 2008 pelo então prefeito Eraldo Assunção. Em entrevista exclusiva ao site Ibira Online, o prefeito de Ibirapitanga, Isravan Barcelos (PSD) abordou sobre o tema, para a blogueira Rita Santos. Conforme publicação do Ibira, Eraldo Assunção realizou o concurso no seu último ano de mandato, logo após ter perdido as eleições. O prefeito eleito à época, Antônio Conceição Almeida, o Gude, percebeu irregularidades e ajuizou uma ação judicial visando a anulação do certame, obtendo êxito em primeira instância, na Justiça local. Os concursados aprovados recorreram da sentença ao Tribunal de Justica (TJ-BA), em Salvador, no âmbito de assegurarem as vagas.
Ao Ibira, Isravan afirmou que o TJ se manifestou pela anulação da ação contra o concurso, proposta pelo preposto do município à época, o sr. Idilberto Santos, sendo que a decisão do Tribunal validou o concurso, sem apreciação de mérito, por entender que o tipo de ação proposta fora inapropriada. Na decisão, além da homologação do certame, a Prefeitura deveria assumir os pagamentos de retroativos e honorários dos advogados. O prefeito afirmou que a PMI discordou em parte, e se manifestou, a princípio, com a própria Comissão do Concurso, que acordou em fazer um termo de renúncia de retroativos e honorários.
Isravan disse ainda que reiterou o pedido a Comissão do Concurso, na pessoa de Joelma Sacramento, para que fosse disponibilizada toda a documentação do processo seletivo, já que ele e a Prefeitura não tinham sidos notificados, e não tinham ciência dos termos oficiais. O gestor destacou que os documentos já teriam sido solicitados há mais de dois anos."
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Comissão do Concurso em reunião Foto/Reprodução Facebook |
Entretanto, Isravan destacou que quando a documentação foi disponibilizada, os fatos divergiam do que havia sido dito inicialmente pelos membros da Comissão. "Não se tratava da homologação de concurso para a efetivação de apenas 69 aprovados, e sim 169 ! Sem falar os 19 enfermeiros a serem chamados que não tinham carga horária de 20 hs, como foi dito, e sim de 40 hs, sendo que a necessidade real do município seria apenas na ordem de 10 enfermeiros, para atender todos os 8 PSF´s e o Hospital. Esse excedente de 7 enfermeiros de 40 hs representaria um gasto de R$1.120.000,00 (Hum milhão, cento e vinte mil reais) a cada 4 anos de desperdício para o município." disse Isravan
"A decisão de NÃO HOMOLOGAÇÃO do concurso é prudente e responsável, resulta do entendimento de que o município seria "detonado" sem qualquer critério, implicando em ato de impropriedade nossa para com a responsabilidade que me fora dada para cuidar de todos, e não apenas de parte. Me comprometi em homologar 69 vagas e não 169; o engano não foi nosso, mas a responsabilidade de reavaliar tem que ser minha. As consequências dessa homologação seriam muito prejudiciais para o município, que vem tentando organizar o que muitos outros prefeitos bagunçaram." concluiu. (Notícias de Ubatã/Ibira On Line)