Ubatã: Rompimento entre o grupo do prefeito e do 'líder' está consumado

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Após um período de alianças estreitas, o rompimento entre os dois principais grupos políticos do município marca o início de uma nova página na história política de Ubatã. 

A eleição municipal de 2020 foi o início de uma aliança que muitos pensaram que duraria. No entanto, a parceria sofreu uma reviravolta decisiva, culminando no anúncio público feito pelo atual prefeito nas entrevistas da manhã do dia 21 de junho na Povo FM. O prefeito deixou claro que "cada grupo seguirá seu próprio caminho", iniciando uma nova era de política em Ubatã com a nomeação de novos membros para o secretariado, publicado no Diário Oficial do Município(DOM) desta segunda-feira 1° de julho.

Esta decisão também foi refletida nas reações e posições de Expedito Rigaud (Avante), o líder da agora oposição, que, ao lado de sua filha, Simeia Queiroz, prefeita duas vezes e pré-candidata nestas eleições, confirmou o rompimento, na Ubatã FM, no início da tarde do mesmo dia 21, citando divergências de apoio na campanha de deputado como a principal causa. "Eu seguir a linha do apoio com o deputado que meu grupo acompanha há tempos", disse o líder na entrevista.

As discussões sobre as próximas eleições e os candidatos favoritos têm se intensificado nas redes sociais e nos bate papos na cidade, mas a falta de pesquisas eleitorais divulgadas deixa um vácuo no entendimento público sobre as verdadeiras inclinações eleitorais.

Esta ausência de dados concretos alimenta especulações e estratégias de campanha focadas em impressões pessoais e encontros individuais com os eleitores, em vez de um debate político baseado em informações objetivas.

Diante dos recentes acontecimentos, os candidatos têm acelerado suas estratégias de campanha. O prefeito, por exemplo, concentra-se em inaugurações até o prazo legal (dia 6 de julho, próximo sábado) enquanto os adversários realizam visitas individuais aos ubatenses para agregar apoio.

 Estas ações refletem o alto grau de competição e o desejo de cada grupo de consolidar sua base eleitoral antes das eleições municipais.

As exonerações dos principais aliados do grupo da ex-prefeita e de Expedito Rigaud nos cargos municipais confirmam que o rompimento não apenas ocorreu, como também moldará a forma como o próximo governo será formado. Este gesto é um indicador claro de que as linhas de batalha política foram traçadas, e os ubatenses devem se preparar para uma eleição que será tanto sobre novas promessas quanto sobre velhas rivalidades.

A dinâmica política em Ubatã está claramente entrando em uma nova era, com antigos aliados tornando-se rivais e grupos emergindo para desafiar. Como essa transformação influenciará o futuro de Ubatã permanece incerto, mas uma coisa é clara: o cenário político de Ubatã nunca mais será o mesmo.

Agora, com as exonerações dos principais aliados do grupo da ex-prefeita e do líder, a população tem a certeza que, realmente, o rompimento aconteceu. Agora acreditam no rompimento!


Wesley Faustino é historiador, pesquisador, escritor, especialista em Gestão Pública e Gestão Ambiental e ex-vice-prefeito de Ubatã.

 

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