O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai investigar o então presidente Jair Bolsonaro por crimes eleitorais. A determinação é do ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral do TSE. As medidas atendem a um pedido do PT, que acionou a Corte no último dia 8.
Serão investigadas declarações contrárias ao resultado das eleições e outros crimes eleitorais, a exemplo de suposta concessão ilegal de benefícios. Na decisão, o ministro citou abuso de poder público e afirmou que os atos ilícitos devem ser apurados.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também apura a conduta de Bolsonaro devido declarações dadas em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada, antes do primeiro turno, quando pôs em dúvida o sistema eleitoral brasileiro.
Além do presidente, são alvos o candidato a vice, Walter Braga Netto, as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador eleito Magno Malta (PL-ES), o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e o empresário Gustavo Gayer (PL-GO), eleito deputado federal.