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O presidente Jair Bolsonaro (PL), após ser derrotado nas urnas no segundo turno das eleições presidenciais deste ano, conversou, nesta sexta-feira, 9, pela primeira vez com apoiadores que ficam no entorno do Palácio Alvorada, o chamado “cercadinho”, no qual, durante o seu mandato fazia pronunciamentos e tirava fotos. Em seu discurso, ele tratou de elogiar os militares, mas criticou apoiadores que cobram sua ação.
“Se algo deu errado, é porque eu perdi a minha liderança”, disse o atual chefe do Executivo. “Eu me responsabilizo pelos meus erros, mas peço a vocês: não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo”. Antes disso, ele destacou: “a missão de cada um de nós não é criticar, é unir. Muitas vezes vocês têm informações que não procedem e pelo cansaço e pela angústia, passam a criticar”.
O presidente discursou ao lado do candidato a vice na sua chapa deste ano, o general Braga Netto, do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, e do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio.
O presidente ouviu os apoiadores gritando palavras de ordem como “eu autorizo”, em referência à possibilidade de o presidente querer dar um golpe de estado. Ele, por outro lado, ressaltou o papel das Forças Armadas, a quem apontou como as “defensoras da liberdade” dentro da Constituição.
"As Forças Armadas, tenho certeza, estão unidas e devem, assim como eu, lealdade ao nosso povo e respeito à nossa Constituição e são os grandes responsáveis pela nossa liberdade”, apontou Bolsonaro.
