Polícia Federal conclui que Bolsonaro não cometeu crime de interferência no órgão

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A Polícia Federal concluiu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não cometeu crime na troca do comando da PF em 2020, episódio que culminou na demissão de Sergio Moro, que era o ministro da Justiça e Segurança Pública à época e levou à abertura de inquérito no STF para apurar suposta interferência do presidente na corporação.

Segundo a PF, não há “elementos indiciários mínimos” de crime na troca feita por Bolsonaro no comando da Polícia Federal. O relatório consta em um volume de documentos encaminhados pela corporação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (30).

A PF também livrou Moro de quaisquer acusações no caso. O delegado Leopoldo Soares Lacerda, que assina o relatório da PF, relatou, no documento de 99 páginas, que os investigadores não encontraram “nenhuma prova consistente” que indicassem o cometimento de algum crime.

O caso envolve a demissão de Maurício Valeixo da diretoria-geral da Polícia Federal, em 2020. Na oportunidade, o então ministro Sergio Moro foi frontalmente contra a exoneração de Valeixo, fato que levou o ex-juiz da Lava Jato a pedir demissão do governo Bolsonaro.

No dia em que apresentou seu pedido de exoneração, Moro acusou o presidente da República de ter tentado interferir politicamente na PF para beneficiar aliados políticos e familiares. (CNN Brasil)

 

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