PL reclama no TSE após Pabllo Vittar exaltar Lula no Lollapaloza

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Após a cantora Pabllo Vittar ter desfilado com uma bandeira com a foto do ex-presidente Lula e ter dado gritos de 'fora Bolsonaro' em sua apresentação no Lolapalooza desta sexta-feira, 25, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, pediu neste sábado, 26, que o festival seja notificado.

Segundo o partido, o ato da cantora pode ser considerado propaganda eleitoral antecipada. Além de Pabllo, a cantora internacional Marina também se manifestou contra o atual presidente no festival.

A defesa do partido pede que o Lolapalooza seja obrigado a orientar os artistas a não fazer referências a candidatos sob pena de multa. Segundo o PL, as apresentações de Pabllo e Marina podem ser consideradas showmícios, prática proibida por lei. "Dado o evidente caráter propagandístico do ocorrido, que incluía uma bandeira com a foto do pré-candidato Lula, e sendo cabalmente demonstrada sua ocorrência anteriormente ao período permitido pela norma, configurada está a prática de propaganda eleitoral antecipada", diz trecho do documento, que cita ainda o ato de Marina.

O partido cita ainda que o evento aconteceu em São Paulo para 100 mil pessoas e a repercussão nas redes sociais foram inestimáveis. O documento diz que a manifestação das artistas fere inúmeros dispositivos legais. "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada   além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato".

 

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