
Emocionados, familiares se despediram do idoso. Dagoberto deixa a mulher, três filhos e quatro netos.
"É um sentimento triste. Moramos no Jardim Europa muito tempo, mais de 20 anos ali em frente ao local em que ele morreu. Muito ruim isso", disse ao G1 Wilson Rodrigues, filho da vítima.

Filha da vítima, a auxiliar de contabilidade Adriane Rodrigues, de 36 anos, conta que o pai morava com ela, a mulher e o neto no Setor Aeroporto Sul, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Segundo ela, como o pai tinha um transtorno mental, ele costumava passar vários dias fora de casa.
De acordo com a filha, Dagoberto sempre trabalhou como carpinteiro, mas há cerca de 17 anos se afastou por causa da doença. "Ele fazia acompanhamento psicológico, mas não consegui internação para ele. Às vezes, ele saía e ficava até cinco dias sumido, mas sempre voltava ou dava um jeito de ligar para a gente buscar", disse ao G1.