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Joel Câmara, representante APLB estadual - Foto: Cocobongo.com.br |
O representante estadual da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB/Sindicato), Joel Câmara, afirmou, em contato com a equipe de reportagem do site Notícias de Ubatã, na tarde do último domingo (17), que os servidores da rede municipal de ensino que possuírem atestados médicos sem veracidade poderão ser indiciados no Ministério Público e responderem judicialmente.
A afirmação foi realizada em função da equipe de reportagem do N.U ter questionado acerca de uma declaração da Secretária Municipal de Educação, Rita Falcão, que afirmou há algum tempo (relembre) que a "educação municipal estava doente" ( se referindo a vários servidores encostados com atestados médicos). Na época, circulavam na cidade informações de que um número significativo de professores possuíam atestados médicos sem apresentarem nenhuma enfermidade, apenas se valendo dos documentos para "evitar" a sala de aula.
Sobre isso Joel Câmara disse "Quanto aos atestados, o reordenamento da educação poderá realizar uma
sindicância para verificar tais servidores. Queremos envolver o Ministério Público também. Médicos que
deram atestados sem o servidor estar de fato enfermo poderá responder judicialmente. O servidor que possuir atestados médicos desse tipo irá responder, pois iremos verificar a veracidade e autenticidade dos documentos, bem como qual a doença alegada." ressaltou.
Joel ainda afirmou que está se discutindo dinheiro público, oriundo de impostos pagos pela população, e que é preciso ter respeito e transparência nessas questões. "Somos nós que pagamos esses salários, quando compramos nosso pão, nosso remédio, abastecemos o carro, parte dos impostos são destinados à educação. É preciso que se tenha respeito por esse dinheiro" finalizou
(Notícias de Ubatã)