Na tarde dessa
quinta-feira (5/7) foi realizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB) o I
Debate e Estudo Técnico sobre as medidas de recondução das despesas com pessoal
aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O objetivo
do evento foi auxiliar as gestões municipais baianas, através do Inova
Prefeitura, nas causas das rejeições de contas. De acordo com as informações do
Tribunal de Contas do Município da Bahia (TCM/BA), o percentual de rejeição de
contas no ano de 2011 foi de 46%. Em 2012 estima-se que aproximadamente 60% das
prefeituras terão contas rejeitadas, principalmente porque extrapolaram o
limite de gasto com pessoal. O evento iniciou-se às 13h e seguiu até às 18h.
Hoje, dos 417
municípios, apenas 189 estão em situação regular, outros 228 encontram-se em
alerta, pois extrapolaram ou estão prestes a extrapolar a despesa prevista pela
lei. A LRF estabelece o limite de 54% do orçamento municipal para gastos com o
pessoal. De acordo com Paulo Sérgio, presidente da Associação Transparência
Municipal, pesquisas do primeiro quadrimestre 2013 sobre a situação das
prefeituras baianas apontam que uma prefeitura pode se encontrar em três
situações, a partir do percentual dos gastos com o pessoal. “Diante deste
limite, o município pode ser classificado como situação pré-prudencial. Nesta
classificação estão as prefeituras que têm o seu limite entre 48,60% a 51,29%,
deste modo estão dentro da lei”, afirma. Informações do Tribuna da Bahia.