A criação de um ciclo obrigatório de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) não deve ficar restrito ao curso de medicina, como definido no programa Mais Médicos, anunciado na segunda-feira (08/7), pelo governo federal. O Conselho Nacional de Educação (CNE) estuda a adoção da medida para outras carreiras da área de saúde.
O plano prevê que estudantes de odontologia, psicologia, nutrição, enfermagem e fisioterapia também concluam a formação com atividades na rede pública. “Isso já vem sendo pensado”, informou o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller.
Não há prazo para a conclusão da análise, que começou antes mesmo dos estudos sobre o caso da medicina. As instituições de ensino receberão pela supervisão feita ao trabalho do aluno na rede do SUS.
A forma como isso será feito também ainda não está decidida. Caso o aluno seja enviado para uma cidade diferente daquela onde ele cursou a graduação é preciso que a instituição de ensino tenha um vínculo com a unidade básica de saúde ou o hospital para onde o estudante será enviado. A regulamentação do texto pelo CNE deve demorar seis meses.