
Um grupo de
manifestantes tentou invadir a Prefeitura de São Paulo na noite desta
terça-feira (18) durante mais um protesto contra o aumento das tarifas de
ônibus. Um cordão de segurança era feito por guardas civis, enquanto alguns
manifestantes atiravam objetos, pichavam e tentavam passar pelo cordão para
invadir o local. Os manifestantes incendiaram um carro da emissora Record que se posicionava na praça onde ocorriam os protestos.
A polícia usou
spray de pimenta quando um grupo conseguiu passar pelas grades de proteção que
cercavam o prédio. No local, um boneco com a caixa com as siglas PT e PSDB,
partidos do prefeito Fernando Haddad e do governador Geraldo Alckmin,
respectivamente, foi queimado.
A concentração
do protesto, o sexto ato pela redução da passagem de ônibus, foi na praça do
Sé. Depois, o grupo se dividiu em passeatas, com grupos indo para o terminal
Parque Dom Pedro II e outro seguindo para a prefeitura. Bandeiras de partidos
estão proibidas - só estandartes da União Nacional Estudantil (UNE) e do
próprio Movimento Passe Livre, organizador das manifestações, são permitidos.
Um grupo de
pessoas aproveitou o protesto realizado na região central de São Paulo para
saquear lojas das ruas São Bento e Direita, na região da prefeitura, na noite
desta terça-feira. Um homem foi preso em flagrante. Foram quebradas vitrines e
manequins, lançados contra outras lojas e agências bancárias. Pessoas foram
vistas carregando eletrodomésticos de lojas invadidas.
Fonte: Correio